07/04/2011

Catira, cururu ou cateretê



Manifestação para representar a alegria. A alegria dos boiadeiros, com as suas comitivas, suas caminhadas, suas paradas com modas bem cantadas e, com os pés, bem acompanhadas. Palmas, sapateados, sapateadas. Resultando: cururu, cateretê, o catira, a catira. O nome tanto faz. Assim também são as calças: podem estar de “cinta” ou amarradas com embira.

Catira, antigamente chamado de cateretê, é uma dança de raízes híbridas das culturas indígenas, africanas, portuguesas e espanholas, introduzidas pelos jesuítas e bastante difundidas nos séculos XVII e XVIII, no ciclo do tropeirismo. O estilo é preservado nas regiões sul, sudeste e centro-oeste do Brasil. Nas extremidades, estão o violeiro e o parceiro que faz o dueto de voz.

A dupla sustenta as evoluções dos catireiros, intercalando o toque da viola com os versos musicados. Ao som de modas de viola e recortados, a dança acelera, desacelera e pára com a cantoria, momento para os dançarinos tomarem fôlego. As letras variam entre temáticas de histórias caipiras, brincadeiras, causos com uma moral cabocla.

A dança também se alterna entre coreografias uniformes e individuais dos catireiros. As vestes rudimentares, hoje nem tanto, incluem chapéu, lenço, camisa, calça com cinta e um bom par de botas.

Fonte>> Os Favoritos da Catira & Os Mensageiros dos Santos Reis ( Grupo Guarulhos/ SP
Grupo formado por homens e mulheres, revela a música, a dança e a tradição do catira. Já em sua terceira geração de integrantes, cantam sobre histórias caipiras, brincadeiras e causos com uma moral cabocla.

>> A dança do catira >> Irmãs Galvão



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