
Radinho de pilha
(Composição: Genival Lacerda)
Radinho de Pilha letra da musica
Fui pra cidade do Rio de Janeiro
trabalhei o ano inteiro, fiz até cerão
a vida do paraíba não foi brincadeira
fui servente de pedreiro pra ganhar o pão
fiz economia deixei de fumar
comprei um rádio de pilha e mandei pro meu bem
fiquei muito revoltado quando regressei
o rádio que eu dei pra ela, ela doou pra algúem
mas ela deu o rádio...
Ela deu o rádio e nem me disse nada
ela deu o rádio, ela deu sim
foi pra fazer pirraça
mas ela deu de graça o rádio que eu comprei
e lhe presenteei...
Eu sou honesto, sou trabalhador
mas não gosto de deboche com a minha cara
não vou enfeitar boneca pros outros brincar
ningúem vai pintar o sete desse pau-de-arara
eu não tolero tanto desaforo
tem mulher que só aprende quando o coro desce
pra gente ficar em paz eu vou lhe dar uma sova
pois o rádio que eu comprei todo mundo já conhece
ela deu o rádio...
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Em 1958, surgiu o radinho de pilha, Spika, fabricado no Japão, dotado de transístor
e forrado com um estojo de couro marrom, e ainda, gravado no couro, SPICA bem grande e no verso made in JAPAN. Um dos primeiros aparelhos transistorizados a ser exportado em grande escala para o Brasil, pelo Japão. Sucesso absoluto na época, principalmente, pela praticidade de carregá-lo no bolso do casado e acompanhar às transmissões de jogos de futebol, notícias, etc!


O início da produção deste modelo de rádio se deu por volta de 1957. Receptor portátil transistorizado Made in Japan, fabricado por Sanritsu Elec. Co. Ltda. Alimentado por 4 pilhas pequenas, tendo seu circuito, 6 transistores de germânio, revestido em caixa de plástico com capa de couro marrom, saída para fone de ouvido, sintonia em OM de 550 a 1600 kHz.

Similares fabricados na Argentina.
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